Se considerarmos a mente humana como um teatro, é possível afirmar que,
devido á fragilidade do "eu" para atuar dentro de si, a maioria das
pessoas fica na plateia assistindo passivamente a seus conflitos e misérias
psíquicas encenados no palco. Precisamos sair da plateia, entrar no palco dos
nossos pensamentos e emoções e dirigir a nossa história. Cada vez que você
pensa e registra esse pensamento, sofreu uma pequena (micro) mudança. Pensar é
transformar-se. O problema é que podemos mudar para pior. Devido ao volume de ideias
perturbadoras muitas pessoas deixam, pouco a pouco, de ser alegres, livres,
motivadas, singelas, ousadas. Em qualquer época da vida, podemos adoecer se não
trabalharmos nossas perdas, decepções e crises. Apesar de o funcionamento da
mente ser de indescritível beleza, a personalidade adquire conflitos com
facilidade: complexo de inferioridade, timidez, fobias (medos), depressão,
obsessão, síndrome do pânico, doenças psicossomáticas*, rigidez, perfeccionismo,
insegurança, impulsividade, preocupação excessiva com o futuro e com a imagem social. Alguns são controlados pelos
seus traumas do passado, outros pelas decepções do presente. Uns resolvem com
facilidade suas dificuldades, outros perpetuam suas doenças psíquicas por anos
ou décadas. Não aprenderam a intervir no seu próprio mundo.
*O termo “doença psicossomática” é bastante utilizado quando uma doença
física ou não, tem seu princípio na mente e podem se manifestar em diversos
sistemas que constituem nosso corpo. São elas:
Dor de Cabeça, Falta de ar, Tontura, Taquicardia, Nó na Garganta, Aperto
no Peito, Dores Musculares, Prurido (coceira), Gastrite, Hipertensão quando
está Tenso, Diarreia quando está Tenso, Aumento do Apetite, Diminuição do Apetite,
Excesso de Suor, Choro ou Vontade de Chorar, Mãos Frias e Úmidas, Queda de
Cabelo.