sábado, 23 de novembro de 2013

Deus é real ou uma invenção do cérebro?






Diz Augusto Cury: "Como autor da teoria da Inteligência Multifocal, descobri que as maiores evidências de que há um Deus no Universo não estão no mundo físico, mas no cerne da psique humana. Gostaria de enfatizar que houve períodos da minha vida em que rejeitei a idéia da existência de Deus. Procurá-lo era perder tempo no imaginário. Deus era fruto do cérebro. Entretanto, ao mede bruçar na pesquisa sobre os fenômenos que constroem cadeias de pensamentos, fiquei pasmado...Encontrei evidências claras de que diversos fenômenos psíquicos que estão na base do funcionamento da mente ultrapassam os limites da lógica. 


Eles não se explicam por si mesmos, como o fenômeno da psico adaptação e o fenômeno do auto fluxo. A energia psíquica se transforma num processo contínuo e irrefreável. Pensar não é uma opção do homem, é inevitável. Podemos gerenciar os pensamentos, mas não interrompê-los. Tais fenômenos só podem ter sido concebidos por um Criador. 


Deixe-me dar um exemplo: Sabemos que dois cientistas interpretando um mesmo fenômeno produzem conhecimentos distintos, pois têm culturas, capacidade de observação e personalidades distintas. Mas o que é fascinante é que esse mesmo processo ocorre com um mesmo cientista. Um mesmo cientista interpretando um mesmo fenômeno em dois momentos diferentes também produz conhecimento distinto, ainda que não o deseje. Porquê?  Porque nunca somos os mesmos. O processo de interpretação não é linear, matemático, completamente lógico.  A cada momento de interpretação,  dezenas de variáveis fazem-nos produzir cadeias de pensamentos e emoções distintas. 



Outro exemplo simples: uma mulher não interpreta do mesmo modo a mesma roupa em dois momentos distintos. Na quarta ou quinta vez que a usa sua reação psíquica será distinta da primeira vez.  Ela psicoadaptou-se à roupa. A roupa é a mesma, mas ela não é mais a mesma. O mesmo carro, quadro de pintura, arquitetura da casa, objeto, relacionamentos produzem diferentes interpretações.  Nossa visão de mundo está em constante processo de mutação, ainda que não percebamos. Produzimos a lógica da
matemática, mas nossa inteligência é tão espetacular que não cabe dentro de um mundo lógico. Quem a teceu?  


Num instante podemos estar alegres e em outro apreensivos, num tranquilos e noutro ansiosos. Que tipo de energia constitui nossas emoções que as faz mudar de natureza em frações de segundos?  Às vezes, diante de um pequeno problema, reagimos com grande ansiedade e, diante de um grande problema, reagimos com tranquilidade. A matemática da emoção rompe com os parâmetros da matemática numérica, o que nos torna belos e, por vezes, imprevisíveis e complicados. A energia emocional tão criativa, livre e imprevisível pode ser fruto apenas do metabolismo cerebral? Não! O metabolismo cerebral é lógico e linear para explicar o mundo emocional e o sistema de encadeamento distorcido no processo de construção de pensamentos.  


A teoria da evolução de Darwin, apoiada pelas mutações e variabilidade genética, pode explicar a adaptação das espécies diante das intempéries do meio ambiente, mas não explica os processos ilógicos que ocorrem nos bastidores da alma humana. Ela é simplista demais para explicar a fonte que gera o mundo das idéias e das emoções. 


A psique ou alma humana precisa de Deus para ser explicada. Há um campo de energia que coabita, coexiste e co interfere intimamente com o cérebro, mas que ultrapassa seus limites. Algo que chamamos de alma, psique e espírito humano. Algo que clama pela continuidade da vida, mesmo quando se perde o prazer de viver. Algo que clama por esperança, mesmo quando o mundo desaba sobre nós. 
Quero concluir que os fenômenos que constroem a inteligência me convenceram de que Deus não é uma invenção de um cérebro evoluído que resiste ao seu fim existencial. Deus não é uma idéia do cérebro, o cérebro é uma idéia de Deus. 

Einstein disse, certa vez, que não compreendia como surgiram as inspirações que contribuíram para a descoberta da teoria da relatividade. Se a mente humana fosse estritamente lógica, o mundo intelectual seria programado e rígido. Não teríamos a inspiração, a criatividade, a angústia das dúvidas. Não teríamos uma ansiedade vital que nos estimula a abrir as janelas da inteligência para resolvê-la. Não haveria escritor nem leitor. Certa vez, perguntaram para ele se ele cria em Deus. Perplexo com a pergunta, ele retrucou que um cientista como ele não poderia deixar de crer em Deus. Em outra ocasião, ele disse que estava mais interessado em conhecer a mente de Deus do que os fenômenos da física. 


O pai da psicanálise, Freud, procurava a superação do fim da existência, apesar de ter sido um judeu ateu. O amor atropelou o pensador. O amor intenso de Freud por um dos seus netos que estava morrendo lentamente de tuberculose miliar abalou seus alicerces. Ele desenvolveu uma crise depressiva... Sua depressão era sinal de fragilidade? De modo algum. Ela representava uma dramática reação inconsciente diante do fim da existência. A depressão de Freud era um grito do seu inconsciente pela eternidade.

Eu entendo o que Freud passou. Vivi situação semelhante. Perdi dois sobrinhos e uma, cunhada subitamente. O carro em que estavam acidentou-se gravemente e incendiou-se. As crianças eram como filhos para mim. Meu querido irmão perdeu, na época, toda sua família.  Daria tudo o que tenho, todas as conquistas, todos os meus bens materiais para trazê-los de volta à vida. Choramos lágrimas incontidas. Todos os psiquiatras do mundo não poderiam nos consolar. Mas Deus foi nosso consolo na tempestade, nossa âncora na tormenta, nosso conforto na dor". 

Golpe Inteligente...






O fenômeno do fim da existência e as indagações do espírito humano por desvendar essa origem reforçam a tese de que procurar Deus não é sinal de fraqueza humana, mas da grandeza da sua inteligência. A procura pelo Autor da existência é um golpe inteligentíssimo do intelecto. Até quando uma pessoa discute seu ateísmo, ela está procurando compreender e aliviar suas inquietações existenciais. A frustração da ciência: a implosão do ateísmo Questionar a existência de Deus é oportuno, pois sabemos que a humanidade está atravessando uma crise nunca antes vivida. A ciência avançou no século XX mais do que em todos os séculos passados. Agora, em pleno terceiro milênio, o conhecimento dobra numa velocidade espantosa. No passado, dobrava a cada duzentos anos, hoje dobra a cada cinco ou dez anos.  




A ciência, no início do século XX, prometeu muito para o ser humano. Ela traria o paraíso para a terra, promoveria a igualdade, fraternidade, justiça, direitos humanos,  distribuição de alimentos. A ciência seria o deus da humanidade. Muitos acreditaram nessa promessa e nos paradigmas do conhecimento e, assim, se tomaram ateus. Houve uma explosão do ateísmo na primeira metade do século XX. A ciência prometeu muito, mas não cumpriu suas promessas. Como vimos, a solidão, o estresse, a ansiedade, os sintomas psicossomáticos,  a síndrome SPA, a depressão, as crises nos relacionamentos e a farmacodependência têm atingido patamares importantíssimos.



 A desigualdade entre as nações, a fome que acomete  milhões de pessoas, o terrorismo, a discriminação e as guerras não foram extirpados.
Então se descobriu que o problema não estava na ciência, mas nos solos da psique e do espírito humano. A ciência avançou muito, o ser humano avançou pouco, em vários aspectos, regrediu. A decepção da ciência despertou a humanidade. O ateísmo foi implodido. As pessoas voltaram-se para a espiritualidade, os cientistas voltaram-se para a idéia de Deus.  Para alguns cientistas da física, o mundo físico não pode ser completamente "matematizável", ou seja, ser explicado e mensurado pela matemática, pois tem muitos fenômenos inexplicáveis que ultrapassam os limites da lógica.



 Há diversos cientistas afirmando que a teoria quântica na física, que é tão importante como a teoria da relatividade de Einstein, concebe a idéia de que há um Deus no Universo...
...os físicos têm suas razões para crer em Deus. Contudo, os pesquisadores da psicologia, na minha opinião, se conhecessem mais detalhadamente o campo da energia psíquica e o processo deconstrução de pensamentos, teriam mais motivos do que os físicos.

O que é Inteligência Espiritual?

Essa é a Décima Primeira Lei Da Qualidade De Vida Do PAIQ. E o que é então?
1. Ter consciência de que a vida é uma grande pergunta em busca de uma grande resposta.
2. Procurar o sentido para a vida e a razão para a vivência.
3. Procurar entender, independente de uma religião e de acordo com nossa cultura, os
mistérios da vida e os segredos do Autor da existência.
 4. Investigar respostas para as perguntas que a ciência não tem como responder: Quem somos? Para onde vamos? O fim é o começo ou o começo é o fim? 
5. Ter consciência da temporalidade da existência. 
6. Descobrir esperança na desolação, conforto na tribulação, coragem nas perdas, sabedoria no caos.
Mas porque Inteligência Espiritual é uma lei da qualidade de vida? 
*Porque a vida é belíssima, mas brevíssima e, por ser breve, deve ser vivida com intensidade e sabedoria
*Porque há um desejo irrefreável no cerne do ser humano de conhecer sua própria origem. Desde os primórdios da sua existência ele procura pelo seu Criador. 

 
*Porque a religião é a única instituição que nunca se dissipou, é o único império que nunca caiu,  a espiritualidade regada com a serenidade traz a paz social, estimula o amor, enriquece o prazer; mas controlada pelo radicalismo e o autoritarismo, produz a discórdia, promove o ódio, gera a angústia.
*Porque todo o sistema social ligado ao consumo, estética, lazer, clubes, trabalho, não consegue saciar o espírito humano...as mesmas inquietações que perturbavam os povos primitivos ainda perturbam o homem moderno. Dentre elas, a morte, o fim da existência. 
 
*Porque todo ser humano precisa saber que cabe a ele buscar sua felicidade, plantar corretamente suas sementes, para que, quando começar a colher, não venha a jogar toda sua responsabilidade e culpa, para Deus, usando sua própria língua, a falar coisas do tipo: Deus não me ama, Ele não olha pra mim, tudo dá errado...e assim vai...
 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Nem todos tem.

Como é comum o ser humano ficar chateado quando faz algo de bom para alguém e esse alguém não faz para outro alguém...entendeu alguma coisa? Rsss, vou me explicar...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Três Coisas.

 Há três coisas que vão te surpreender quando você chegar no céu:





 1º Você vai encontrar lá pessoas que jamais imaginou estar no céu (porque eram ruins, tinham vícios, eram mal pagadores, falava mal dos outros, roubava, talvez tivesse apagado algum infeliz...);



2º Você não vai encontrar lá as pessoas que você jurava que iam pro céu (crentes, pastores, padres, freiras, aqueles sem vícios, que andava direitinho, as da sua família ou parentela, amigos...)


3º Você vai se surpreender se você estiver lá.




Quando ouvi isso, ri. Parecia quase uma piada, mas...acalmado o riso, pensei em cada detalhe da frase e foi ai que me surpreendi de verdade.
Creio que só o fato de questionar os outros, suas atitudes, seus erros, pecados e falhas diante de Deus, já estou também questionando a minha 3º posição...somente eu e você sabemos como é o nosso caminhar diante do Todo Poderoso.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Saber Receber





Você sabia que tem pessoas que não sabem receber? É isso também me parece estranho, mas infelizmente, existe pessoas e mais pessoas que são assim. Há pessoas que não gostam de aceitar um favor sem demonstrar sua gratidão. Quando recebem um presente, retribuem com outro. Quando são servidas de algum modo, não descansam enquanto não servem também. Tais pessoas têm dificuldades com essa  mensagem: "porque pela graça somos salvos, por meio da fé, e isto não vem de obras para que ninguém se glorie"...


Se receber um presente as faz se sentirem incomodadas, e depois quem deu também, como é diferente o relacionamento com Deus.


Deus desejou dar à humanidade o maior presente que possuía: a vida eterna que há em seu filho, Jesus.
Isso não é algo que possamos retribuir. O que alguém poderia dar? A simples tentativa já seria um insulto a Deus, uma rejeição de Sua Graça- um contraste total com nossas convenções sociais. Ninguém merece esse presente, nem mesmo os mais religiosos e fervoroso como pensam que são...


Por que as pessoas acham tão complicado aceitar esse presente divino? Talvez exatamente porque aprenderam que precisam dar algo em troca quando recebem alguma coisa. Para elas não retribuir é como contrair uma "divida". E ficar em divida com Deus é muito desconfortável. E se Ele resolvesse cobrar o favor?? E se eu precisar de novo? Que pensamento mesquinho e terrível!
Mas será que realmente não podemos dar nada para Deus?


Podemos sim, embora seja muito insignificante em comparação à tudo o que Ele fez... Podemos dar a Ele nosso amor, imperfeito e frágil, podemos dar todo o lugar do nosso coração à Ele, porque qual outro morreria da pior morte, a morte de cruz por mim e por você? Podemos dar nossa gratidão... Não como retribuição, mas como dádiva, não por medo de cobrança, mas pela alegria profunda de ser amado com um amor que ultrapassa qualquer compreensão!