Jesus gostava do cheiro
de gente, era o mestre da sociabilidade, contagiava as pessoas. Era tão sociável
que tinha gestos que nos dias atuais, nos deixariam com o rosto vermelho de
vergonha. Certa vez, Ele se convidou para jantar na casa de uma pessoa que não
conhecia, Zaqueu. Imagine você na rua falando para um desconhecido que gostaria
de almoçar na casa dele. Jesus foi mais longe, pois Zaqueu não era uma pessoa
recomendável, mas um corrupto coletor de impostos. Surpreendido com sua
atitude, Zaqueu não apenas o recebeu com alegria, mas revisou seus erros,
revisou sua vida, a sua presença estimulava a interiorização e a reflexão de
vida. Quando Pedro o negou pela terceira vez, Ele esqueceu-se de si e procurou,
com seus olhos, os olhos do seu discípulo. Sabia que Pedro estava algemado no
cárcere do medo. Sabia que após sua negação seu sentimento de culpa poderia ser
tão grande que ele poderia atentar contra a sua vida. Seus olhos penetraram nos
olhos de Pedro. Seu olhar falou muito sem dizer nada. Disse que o amava, ainda
que o negasse. Disse com lagrimas que o compreendia.
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