Os jovens
são ensinados durante anos a resolver os problemas da matemática, mas não seus
problemas existenciais. São ensinados a enfrentar as provas escolares, mas não as
provas da vida: as rejeições, as angústias, as dificuldades. São ensinados a
conhecer as entranhas dos átomos, mas não seu próprio ser. Deveríamos ter
aprendido desde a infânciaque devemos e podemos administrar a emoção para contemplar
o belo, libertar a criatividade, resgatar o sentido de vida, debelar o medo,
dissipar a insegurança, controlar a agressividade. Muitos são marionetes do seu
mau-humor e estresse.
O grande problema do
processo da leitura da memória, construção de pensamentos e transformação da
energia emocional é que o "eu", que representa a capacidade de
escolha, só toma consciência deles numa etapa posterior. Isso pode algemar sua
liderança...veja:
Ao assistir a um filme de terror, você (seu "eu") pode desejar
não sentir medo pois sabe que por detrás das cenas existem câmeras, diretor
de imagem, assistente de produção, iluminador. Mas quando a porta começa a
ranger, o Gatilho da Memória abre uma janela contendo seus medos do passado. Isso
produz pensamentos inconscientes, que transformam a energia emocional. Tudo
é realizado em frações de segundos. Você prometeu que não queria sentir
medo, mas o medo surgiu no teatro da sua mente antes que você conseguisse
dominá-lo. Usando a figura do teatro, o maior desafio do "eu" é
controlar, dissipar e administrar o medo e a ansiedade depois que
eles surgem. Em qualquer experiência, os primeiros pensamentos e emoções surgem
antes da consciência do "eu". O "eu" deve sair da
platéia, entrar no palco e dirigir a peça dos pensamentos e emoções.
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