"Administrar a Emoção" é:
RESPOSTAS DO LIVRO
PAINEL I:
R: Por vezes sinto irritação,
ansiedade, medo, insegurança... sem “nenhuma razão aparente”. Mas, ao perceber
alterações em minhas emoções, busco compreender suas origens, pratico o ”D.C.D.”, e em instantes meu estado
emocional muda.
Tenho a natureza impaciente e impulsiva, mas uma
vez que tenho praticado a paciência, a tolerância... tanto eu, quanto pessoas
de meu convívio, temos percebido uma mudança de atitudes e hábitos em meu
comportamento diário e na forma como tenho me relacionado com o outro.
2- VOCÊ ATUA QUANDO PERCEBE QUE A IRRITAÇÃO, A AGRESSIVIDADE E O MEDO
SÃO DISPARADOS OU FICA REMOENDO SEUS PENSAMENTOS E EMOÇÕES?
R: Tenho estado mais atento, de
modo a perceber e, quase que imediatamente, iniciar o processo de Duvidar,
Criticar e Decidir...Interessante é que as emoções surgem repentinamente e com
uma força avassaladora, de modo que para reassumir o controle emocional,
constantemente preciso travar um dialogo interior na terceira pessoa, que
gradualmente se faz ouvir e acalmar...Mas, até que volte a calmaria, o estado
emocional é de guerra! Travo verdadeiras batalhas de autoconhecimento com meu
“ego ferido” pelo orgulho, vaidade, teimosia, egoísmo...Faz-me lembrar de um
pensamento que diz: “As maiores batalhas da vida são travadas nos aposentos silenciosos
da alma e nossos maiores e piores inimigos somos nós mesmos” . Ou como bem
explica a tradição islâmica: Existe duas Guerras Santas (Jihad) sendo travadas
no seio da humanidade, a Grande e a pequena Jihad. A pequena é contra um
inimigo externo, enquanto a Grande, e verdadeira Batalha, é aquela travada no
coração. Pois bem, tenho vencido algumas batalhas...espero um dia vencer a
guerra...
3-VOCE É CAPAZ DE CONVIDAR QUEM AMA A BEBER DA SUA TRANQUILIDADE E
ALEGRIA? VOCÊ SOFRE POR PEQUENAS COISAS? TEM PROTEÇÃO OU DEFESA EMOCIONAL?
R: Estou vivendo uma fase de transição...não mais sou um mar se envolvendo em constante tempestades emocionais...Mas, também ainda não tenho a
calma e serenidade permanente de um plácido lago azul...A bem da verdade, meu
“tempo” emocional tem se alternado em
chuvas ocasionais e tempo bom...Logo, alguns tem se aproximado com
curiosidade ao perceber que há calma e paz (ainda que não permanente) nas aguas
de minhas emoções...Sabe, só podemos dar aquilo que temos, assim, tenho cuidado
de minhas emoções e tido o cuidado de não jogar “meu lixo” (raiva, irritação,
ansiedade, mal humor...) nos outros...Tenho procurado proteger a mim e aqueles
que estão a minha volta.
R: Na verdade, só estou aqui, participando deste PAIQ, porque abri meu
coração e pedi ajuda! Só estou vivo, porque encontrei pessoas que decidiram
esquecer um pouco de seus próprios problemas e voltaram sua atenção para mim.
Na verdade, nunca quis morrer! Mas, também não conseguia mais viver nas
condições emocionais em que me encontrava...Pedi socorro sim, e não me
envergonho disso. Sou é muito grato! Tanto por ter buscado auxilio, quanto por
ter encontrado mãos amigas que me ampararam. Mas, só fiquei bem, porque me
comprometi com minha cura!
PAINEL II/RELATÓRIO:
R: Adoeci esta semana. Uma gripe
forte e horrível! Interessante que, além de minar minhas forças físicas, a
gripe também afetou meu emocional. Daí, fiquei abatido físico e emocionalmente.
E justamente na sexta semana! Penso que o fato de eu estar passando por uma
transição conjugal e morando sozinho, fez com que me senti-se carente nesse
período gripal... Seja como for, a gripe está indo e eu continuo aqui firme e
forte (embora às vezes balance um pouco! Rsrsrsr).
*Dificuldades da semana?
“Dar um choque de lucidez na
angustia, irritação e humor”.
R: Mentalmente até que tentei,
mas eu só queria ficar quieto e que o mundo me esquece-se...
“Desenvolver a satisfação, o
prazer de viver e o amor”
R: Doente? Acamado? Vontade de
viver e melhorar, até tive...mas, encontrar o tal do prazer tava difícil!
“Ser jovem no território da emoção...
e livre....”
R: Parece que envelheci 05 anos e
permaneci à mercê de pensamentos de autopiedade e irritação! Uma pena... Mas, a
gripe passou... A vitalidade está voltando e eu aprendendo e reconhecendo que
sou ainda um aprendiz, no que se refere a administrar com eficiência as
emoções... No entanto, continuo aqui... Aprendendo, reconhecendo, corrigindo,
praticando...
* Como está minha Qualidade
de Vida Emocional?
R: Em geral, creio que de mim, eu
exija muito pouco para ser feliz... Mas, parece que ainda espero mais do que
devia de outros... Crio expectativas que não são correspondidas e me frustro. Mas,
geralmente daqueles a quem amo e quero bem... Esses, sem perceberem, me
frustram com mais facilidade... OU melhor, “eles” não me frustram, “eu” faço
isso comigo mesmo... Pois a expectativa é algo que está na minha mente, no meu
emocional, e o outro, geralmente, não tem a mínima ideia do que “espero”... Esse
negócio de “criar expectativa” é um troço esquisito! Pois, entendo ser um erro
vincular meu bom humor e estado de espírito a condicional correspondência de
minhas expectativas em relação ao outro, porem, por viver em sociedade, e ser
por natureza um ser social, é quase impossível não criar expectativas! E uma
vez não tê-las atendido, não frustrar-se
é novamente complicado! A questão talvez seja, quanto tempo levo para me recompor e o quanto
de estrago permito que a expectativa, não atendida, cause em meu emocional e em
meus relacionamentos. Compreendo que nosso bem estar emocional não deve
depender de outros, mas também entendo que, como ser social, é praticamente
impossível ser feliz sozinho! Há, em meu
ponto de vista, certa dependência emocional social; se não, nos tornamos seres
absolutamente egoístas e, de igual forma,
solitários e tristes. Nossa Qualidade de Vida passa também por bons relacionamentos...
E não há relacionamentos sem expectativas.... Este ainda é um assunto que me
causa estranheza... Preciso processar melhor estas ideias.... Por enquanto,
digamos que: Tenho, ainda, dado muita importância há coisas pequenas e nem tão
relevantes assim a minha felicidade, vindas, ou não vindas, de pessoas a quem
quero bem e me relaciono...
>> Tenho procurado não fugir
da dor, mas compreende-la, processá-la, superá-la... O processo, contudo é
arriscado e dolorido... Às vezes sou tragado por ela, como se diante de
uma gigantesca onda... Em tais ocasiões, lutar me debater, só piora... Daí,
relaxo... Acalmo a mente... Respiro fundo... Mudo a atenção para outras
coisas e aos poucos, me recomponho e me cuido... Retorno então ao mesmo
problema, só que desta vez, sem a pressão das emoções descontroladas...
Reassumo o controle...
>> Até aqui não desisti de
mim... Se em situações mais criticas não me abandonei, porque faria isso
agora? Sei, mais do que qualquer um, o quão falho sou, e tentar esconder
tais fraquezas não me torna mais forte... Como também expo-las gratuita e
desnecessariamente, não ajuda a mim ou ao outro... O importante não é os
tombos que levo, mas se ainda tenho forças e desejo de levantar.... E isso
não me falta!
CONCLUSÃO:
Minha doença física devido a
gripe afetou minha capacidade de resposta emocional e me vi com maior
dificuldade em manter-me bem...Contudo, fiz o que pude com as forças que
tive...procurei não “jogar meu lixo” nos outros e me isolei quando percebi não
estar em condição de ser uma boa companhia...Cuidei de minha saúde, e estou me
recuperando e voltando a rotina emocional cotidiana....Avaliação? Algumas
falhas, alguns problemas, mas nenhum grande estrago!
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