sábado, 12 de março de 2016

EAD-do PAIQ- 6º Lei- Exercícios e Práticas-Hadji



"Administrar a Emoção" é:

RESPOSTAS DO LIVRO

PAINEL I:

1- QUE TIPO DE EMOÇÃO O PERTURBA? VOCÊ É UMA PESSOA PACIENTE OU IMPULSIVA?
R: Por vezes sinto irritação, ansiedade, medo, insegurança... sem “nenhuma razão aparente”. Mas, ao perceber alterações em minhas emoções, busco compreender suas origens, pratico  o ”D.C.D.”, e em instantes meu estado emocional muda.
Tenho  a natureza impaciente e impulsiva, mas uma vez que tenho praticado a paciência, a tolerância... tanto eu, quanto pessoas de meu convívio, temos percebido uma mudança de atitudes e hábitos em meu comportamento diário e na forma como tenho me relacionado com o outro.
2- VOCÊ ATUA QUANDO PERCEBE QUE A IRRITAÇÃO, A AGRESSIVIDADE E O MEDO SÃO DISPARADOS OU FICA REMOENDO SEUS PENSAMENTOS E EMOÇÕES?
R: Tenho estado mais atento, de modo a perceber e, quase que imediatamente, iniciar o processo de Duvidar, Criticar e Decidir...Interessante é que as emoções surgem repentinamente e com uma força avassaladora, de modo que para reassumir o controle emocional, constantemente preciso travar um dialogo interior na terceira pessoa, que gradualmente se faz ouvir e acalmar...Mas, até que volte a calmaria, o estado emocional é de guerra! Travo verdadeiras batalhas de autoconhecimento com meu “ego ferido” pelo orgulho, vaidade, teimosia, egoísmo...Faz-me lembrar de um pensamento que diz: “As maiores batalhas da vida são travadas nos aposentos silenciosos da alma e nossos maiores e piores inimigos somos nós mesmos” . Ou como bem explica a tradição islâmica: Existe duas Guerras Santas (Jihad) sendo travadas no seio da humanidade, a Grande e a pequena Jihad. A pequena é contra um inimigo externo, enquanto a Grande, e verdadeira Batalha, é aquela travada no coração. Pois bem, tenho vencido algumas batalhas...espero um dia vencer a guerra...


3-VOCE É CAPAZ DE CONVIDAR QUEM AMA A BEBER DA SUA TRANQUILIDADE E ALEGRIA? VOCÊ SOFRE POR PEQUENAS COISAS? TEM PROTEÇÃO OU DEFESA EMOCIONAL?
R: Estou vivendo uma fase de transição...não mais sou um mar se envolvendo em constante tempestades emocionais...Mas, também ainda não tenho a calma e serenidade permanente de um plácido lago azul...A bem da verdade, meu “tempo” emocional tem se alternado em  chuvas ocasionais e tempo bom...Logo, alguns tem se aproximado com curiosidade ao perceber que há calma e paz (ainda que não permanente) nas aguas de minhas emoções...Sabe, só podemos dar aquilo que temos, assim, tenho cuidado de minhas emoções e tido o cuidado de não jogar “meu lixo” (raiva, irritação, ansiedade, mal humor...) nos outros...Tenho procurado proteger a mim e aqueles que estão a minha volta. 

4- VOCÊ TEM ALGUM TIPO DE TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO? VOCE TEM CORAGEM DE ABRIR SEU CORAÇÃO EMOCIONAL PARA SEUS INTIMOS OU ESCONDE SUA DOR? SABE PROCURAR AJUDA?
R: Na verdade, só estou aqui, participando deste PAIQ, porque abri meu coração e pedi ajuda! Só estou vivo, porque encontrei pessoas que decidiram esquecer um pouco de seus próprios problemas e voltaram sua atenção para mim. Na verdade, nunca quis morrer! Mas, também não conseguia mais viver nas condições emocionais em que me encontrava...Pedi socorro sim, e não me envergonho disso. Sou é muito grato! Tanto por ter buscado auxilio, quanto por ter encontrado mãos amigas que me ampararam. Mas, só fiquei bem, porque me comprometi com minha cura!



PAINEL II/RELATÓRIO:

R: Adoeci esta semana. Uma gripe forte e horrível! Interessante que, além de minar minhas forças físicas, a gripe também afetou meu emocional. Daí, fiquei abatido físico e emocionalmente. E justamente na sexta semana! Penso que o fato de eu estar passando por uma transição conjugal e morando sozinho, fez com que me senti-se carente nesse período gripal... Seja como for, a gripe está indo e eu continuo aqui firme e forte (embora às vezes balance um pouco! Rsrsrsr). 
*Dificuldades da semana?
“Dar um choque de lucidez na angustia, irritação e humor”.
R: Mentalmente até que tentei, mas eu só queria ficar quieto e que o mundo me esquece-se... 
“Desenvolver a satisfação, o prazer de viver e o amor”
R: Doente? Acamado? Vontade de viver e melhorar, até tive...mas, encontrar o tal do prazer tava difícil!
“Ser jovem no território da emoção... e livre....”
R: Parece que envelheci 05 anos e permaneci à mercê de pensamentos de autopiedade e irritação! Uma pena... Mas, a gripe passou... A vitalidade está voltando e eu aprendendo e reconhecendo que sou ainda um aprendiz, no que se refere a administrar com eficiência as emoções... No entanto, continuo aqui... Aprendendo, reconhecendo, corrigindo, praticando...
 
* Como está minha Qualidade de Vida     Emocional?
R: Em geral, creio que de mim, eu exija muito pouco para ser feliz... Mas, parece que ainda espero mais do que devia de outros... Crio expectativas que não são correspondidas e me frustro. Mas, geralmente daqueles a quem amo e quero bem... Esses, sem perceberem, me frustram com mais facilidade... OU melhor, “eles” não me frustram, “eu” faço isso comigo mesmo... Pois a expectativa é algo que está na minha mente, no meu emocional, e o outro, geralmente, não tem a mínima ideia do que “espero”... Esse negócio de “criar expectativa” é um troço esquisito! Pois, entendo ser um erro vincular meu bom humor e estado de espírito a condicional correspondência de minhas expectativas em relação ao outro, porem, por viver em sociedade, e ser por natureza um ser social, é quase impossível não criar expectativas! E uma vez não tê-las atendido,  não frustrar-se é novamente complicado! A questão talvez seja,  quanto tempo levo para me recompor e o quanto de estrago permito que a expectativa, não atendida, cause em meu emocional e em meus relacionamentos. Compreendo que nosso bem estar emocional não deve depender de outros, mas também entendo que, como ser social, é praticamente impossível ser feliz sozinho!  Há, em meu ponto de vista, certa dependência emocional social; se não, nos tornamos seres absolutamente egoístas e,  de igual forma, solitários e tristes. Nossa Qualidade de Vida passa também por bons relacionamentos... E não há relacionamentos sem expectativas.... Este ainda é um assunto que me causa estranheza... Preciso processar melhor estas ideias.... Por enquanto, digamos que: Tenho, ainda, dado muita importância há coisas pequenas e nem tão relevantes assim a minha felicidade, vindas, ou não vindas, de pessoas a quem quero bem e me relaciono...

>>Apesar do acima exposto, meu nível de estresse está sob controle e o nível de incidência de sintomas psicossomáticos tem sido cada vez menor e mais raro.

 >> Tenho procurado não fugir da dor, mas compreende-la, processá-la, superá-la... O processo, contudo é arriscado e dolorido... Às vezes sou tragado por ela, como se diante de uma gigantesca onda... Em tais ocasiões, lutar me debater, só piora... Daí, relaxo... Acalmo a mente... Respiro fundo... Mudo a atenção para outras coisas e aos poucos, me recomponho e me cuido... Retorno então ao mesmo problema, só que desta vez, sem a pressão das emoções descontroladas... Reassumo o controle...

 >> Até aqui não desisti de mim... Se em situações mais criticas não me abandonei, porque faria isso agora? Sei, mais do que qualquer um, o quão falho sou, e tentar esconder tais fraquezas não me torna mais forte... Como também expo-las gratuita e desnecessariamente, não ajuda a mim ou ao outro... O importante não é os tombos que levo, mas se ainda tenho forças e desejo de levantar.... E isso não me falta!
 
CONCLUSÃO:

Minha doença física devido a gripe afetou minha capacidade de resposta emocional e me vi com maior dificuldade em manter-me bem...Contudo, fiz o que pude com as forças que tive...procurei não “jogar meu lixo” nos outros e me isolei quando percebi não estar em condição de ser uma boa companhia...Cuidei de minha saúde, e estou me recuperando e voltando a rotina emocional cotidiana....Avaliação? Algumas falhas, alguns problemas, mas nenhum grande estrago!


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