sábado, 30 de abril de 2016

EAD do PAIQ- 11º Lei- Exercícios e Práticas Hadji



 Respostas do Livro:

1) O QUE SOMOS? QUEM SOMOS? PARA ONDE VAMOS? 
  R:Passei muitos anos atrás de um significado para minha vida, e apesar de ainda não ter todas as respostas, a visão de mundo, vida e morte, que hoje tenho, me dá relativa tranquilidade para lidar com temas como Deus, Pecado, Morte, etc...

2) VOCÊ PERCEBE QUE A VIDA É BELÍSSIMA E BREVÍSSIMA? A BREVIDADE DA EXISTÊNCIA O ESTIMULA A PROCURAR UM SENTIDO MAIS PROFUNDO PARA SUA VIDA? 
  R: A cada dia!

3) OS PROBLEMAS DA HUMANIDADE O INCOMODAM? VOCÊ DE ALGUMA FORMA, PROCURA AJUDAR SEUS SEMELHANTES? 
  R:Sempre que surge uma oportunidade, mas, respeitando seu direito de escolha, nunca como imposição e sim como sugestão ou convite a mudanças.

4) VOCÊ TEM APAZIGUADO AS AGUAS DA EMOÇÃO? O FUTURO É UM SONHO OU UM PESADELO PARA VOCÊ? 
 R: Tenho cuidado mais e melhor de minhas respostas emocionais. E o desconhecido futuro está mais para um “Desafio”.

5) O FIM DA EXISTÊNCIA O ASSOMBRA? O FATO DE A MORTE SER UM FENÔMENO INEVITÁVEL O PERTURBA? VOCÊ SOFREU A PERDA DE ALGUÉM QUERIDO QUE ATÉ HOJE O MACHUCA? 
 R: Apesar do texto do presente capitulo alertar sobre pessoas que não temem a morte serem as que mais precisam de ajuda, não sei sinceramente se concordo com tal afirmação. Para mim a morte deixou de ser um tabu há muito tempo. Claro que, assim como outros, também temo mudanças e situações desconhecidas, mas não me assombro pelo fim da existência, uma vez que não acredito na morte como fim da existência e sim como uma transição e continuação da existência da consciência humana. O que realmente me incomoda não é a morte em si, mas a separação e ausência de relacionamento com aqueles que morreram, ainda mais por eu não ser a favor da busca pelo contato com os que já morreram. Assim como a maior parte da atual população humana, também eu sofri perdas de ente queridos, contudo, embora exista saudade, há também esperança de um futuro reencontro. Não trato a morte como uma inimiga, mas como um fenômeno natural, preferindo tratar o assunto com esperança ao invés de frustração, medo e insegurança. 

6) VOCÊ TEM AUXILIADO PESSOAS SEM PRESSIONÁ-LAS? EXPÕE E NÃO IMPÕE SUAS IDEIAS? PROCURA SURPREENDER COM GENTILEZA? PROMOVE A VIVENCIA DAS FUNÇÕES MAIS IMPORTANTES DA INTELIGÊNCIA? PROCURA POR DEUS INDEPENDENTE DE UMA RELIGIÃO? TEM ENRIQUECIDO SUA EMOÇÃO E SUAS RELAÇÕES SOCIAIS? 
  R: A resposta a todas estas perguntas é um sonoro “SIM”, embora devido as minhas limitações humanas e velhos hábitos, por vezes, eu também falhe em cada uma destas QUESTÕES. Mas, como costumo dizer: Estou no Caminho... E ISSO É O QUE REALMENTE IMPORTA!


PAINEL II

RELATÓRIO: Desde muito cedo lido com questões filosóficas e religiosas em meu intimo, o que me fez pesquisar, questionar, argumentar, orar, meditar e chegar a conclusões pessoais sobre determinados temas. Durante todo este processo, passei por experiências que me fizeram, por mais de uma vez, mudar minha perspectiva e amadurecer meu entendimento sobre determinados pontos. Também (embora o tenha feito no passado) a muito deixei de querer impor minha fé e pontos de vista a outros. Assim como respeito a todas as crenças e o direito de cada ser exercitar sua própria busca e relacionamento com a divindade de acordo com sua cultura, entendimento e desejos.
 Sempre acreditei em um ser superior, Deus, e embora durante muitos anos tenha procurado compreende-lo, desisti de tal proeza a alguns anos, me contentando desde então a sentir sua presença e influencia em minha vida.
Também a muito deixei de acreditar no exclusivismo religioso, em placa de igreja, em dogmas, em verdades absolutas, em proselitismo e defesa impositiva da fé... Não acredito em instituições religiosas, acredito em religiosidade. Acredito que toda religião e sentido de vida resume-se a um único principio, mandamento e lei: AME! Todo o resto é adendo ou convenções humanas. Sendo o desenvolvimento da capacidade de AMAR através do autoconhecimento, do desenvolvimento consciente e do serviço ao próximo, o único “caminho” que busco e promovo através de pensamentos, sentimentos, palavras e atos.
Acredito na força da mente (tanto pro bem quanto pro mal), na força da vontade (assim como emoções e sentimentos), na força de transformação (por atos, palavras, sentimentos, pensamentos e atitudes) pessoal e coletivo. Mas, de todas estas, acredito principalmente na força ética do bom exemplo. Procuro não ater-me a moral, e sim a ética.
Procuro ter sabedoria para manter minha mente alerta e aberta para novas possibilidades, pois acredito que, embora a perspectiva atual que mantenho sobre tais assuntos me conforte e indique uma direção que trás segurança, compreendo que conceitos fechados me impedem de renovar a visão e entendimento, reduzindo, ao invés de ampliar, minhas possibilidades de compreensão e desenvolvimento pessoal.
Creio que o maior desafio humano está dentro de si mesmo e consiste em compreender e administrar pensamentos, emoções, mudanças de perspectivas e atitudes.
Por fim, sendo este meu último relatório, meu último registro deste curso do PAIQ, gostaria então de despedir-me dizendo que: Mesmo tendo chegado com satisfação ao fim desta jornada, ainda me sinto um (*)“peregrino” em busca de luz, autoconhecimento, desenvolvimento consciente e relacionamentos verdadeiros. Pois, embora tenha aprendido muito nestas ultimas 11 semanas, (de forma que sou e sempre serei grato por esse maravilhoso desafio e experiência que foi fazer o PAIQ a DISTÂNCIA!), ainda assim percebo que ainda há muito para aprender, praticar, mudar e viver... E ainda bem que assim é, pois,
Viver nada mais é que praticar a Vida!
Até Breve.



(*) O nome “HADJI” vem da palavra árabe “hajj” com sentido de peregrinação. Logo, uma tradução possível para Hadji é Peregrino.

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