Respostas do Livro:
1) O
QUE SOMOS? QUEM SOMOS? PARA ONDE VAMOS?
R:Passei muitos anos atrás de um
significado para minha vida, e apesar de ainda não ter todas as respostas, a
visão de mundo, vida e morte, que hoje tenho, me dá relativa tranquilidade para
lidar com temas como Deus, Pecado, Morte, etc...
2) VOCÊ
PERCEBE QUE A VIDA É BELÍSSIMA E BREVÍSSIMA? A BREVIDADE DA EXISTÊNCIA O
ESTIMULA A PROCURAR UM SENTIDO MAIS PROFUNDO PARA SUA VIDA?
R: A cada dia!
3) OS PROBLEMAS DA HUMANIDADE O INCOMODAM? VOCÊ DE ALGUMA FORMA, PROCURA AJUDAR
SEUS SEMELHANTES?
R:Sempre que surge uma oportunidade, mas, respeitando seu
direito de escolha, nunca como imposição e sim como sugestão ou convite a
mudanças.
4) VOCÊ
TEM APAZIGUADO AS AGUAS DA EMOÇÃO? O FUTURO É UM SONHO OU UM PESADELO PARA
VOCÊ?
R: Tenho cuidado mais e melhor de minhas respostas emocionais. E o
desconhecido futuro está mais para um “Desafio”.
5) O FIM DA EXISTÊNCIA O ASSOMBRA? O FATO DE A
MORTE SER UM FENÔMENO INEVITÁVEL O PERTURBA? VOCÊ SOFREU A PERDA DE ALGUÉM
QUERIDO QUE ATÉ HOJE O MACHUCA?
R: Apesar do texto do presente capitulo alertar
sobre pessoas que não temem a morte serem as que mais precisam de ajuda, não
sei sinceramente se concordo com tal afirmação. Para mim a morte deixou de ser
um tabu há muito tempo. Claro que, assim como outros, também temo mudanças e
situações desconhecidas, mas não me assombro pelo fim da existência, uma vez
que não acredito na morte como fim da existência e sim como uma transição e
continuação da existência da consciência humana. O que realmente me incomoda
não é a morte em si, mas a separação e ausência de relacionamento com aqueles
que morreram, ainda mais por eu não ser a favor da busca pelo contato com os
que já morreram. Assim como a maior parte da atual população humana,
também eu sofri perdas de ente queridos, contudo, embora exista saudade, há
também esperança de um futuro reencontro. Não trato a morte como uma inimiga,
mas como um fenômeno natural, preferindo tratar o assunto com esperança ao
invés de frustração, medo e insegurança.
6) VOCÊ
TEM AUXILIADO PESSOAS SEM PRESSIONÁ-LAS? EXPÕE E NÃO IMPÕE SUAS IDEIAS? PROCURA
SURPREENDER COM GENTILEZA? PROMOVE A VIVENCIA DAS FUNÇÕES MAIS IMPORTANTES DA INTELIGÊNCIA? PROCURA POR DEUS INDEPENDENTE DE UMA RELIGIÃO? TEM ENRIQUECIDO
SUA EMOÇÃO E SUAS RELAÇÕES SOCIAIS?
R: A resposta a todas estas perguntas é um
sonoro “SIM”, embora devido as minhas limitações humanas e velhos hábitos, por
vezes, eu também falhe em cada uma destas QUESTÕES. Mas, como costumo dizer:
Estou no Caminho... E ISSO É O QUE REALMENTE IMPORTA!
PAINEL II
RELATÓRIO: Desde muito cedo lido com questões filosóficas e
religiosas em meu intimo, o que me fez pesquisar, questionar, argumentar, orar,
meditar e chegar a conclusões pessoais sobre determinados temas. Durante todo
este processo, passei por experiências que me fizeram, por mais de uma vez,
mudar minha perspectiva e amadurecer meu entendimento sobre determinados
pontos. Também (embora o tenha feito no passado) a muito deixei de querer impor
minha fé e pontos de vista a outros. Assim como respeito a todas as crenças e o
direito de cada ser exercitar sua própria busca e relacionamento com a
divindade de acordo com sua cultura, entendimento e desejos.
Sempre acreditei em um
ser superior, Deus, e embora durante muitos anos tenha procurado compreende-lo,
desisti de tal proeza a alguns anos, me contentando desde então a sentir sua
presença e influencia em minha vida.
Também a muito deixei de acreditar no exclusivismo religioso,
em placa de igreja, em dogmas, em verdades absolutas, em proselitismo e defesa
impositiva da fé... Não acredito em instituições religiosas, acredito em
religiosidade. Acredito que toda religião e sentido de vida resume-se a um
único principio, mandamento e lei: AME! Todo o resto é adendo ou convenções
humanas. Sendo o desenvolvimento da capacidade de AMAR através do
autoconhecimento, do desenvolvimento consciente e do serviço ao próximo, o
único “caminho” que busco e promovo através de pensamentos, sentimentos,
palavras e atos.
Acredito na força da mente (tanto pro bem quanto pro mal), na
força da vontade (assim como emoções e sentimentos), na força de transformação
(por atos, palavras, sentimentos, pensamentos e atitudes) pessoal e coletivo.
Mas, de todas estas, acredito principalmente na força ética do bom exemplo. Procuro
não ater-me a moral, e sim a ética.
Procuro ter sabedoria para manter minha mente alerta e aberta
para novas possibilidades, pois acredito que, embora a perspectiva atual que
mantenho sobre tais assuntos me conforte e indique uma direção que trás segurança,
compreendo que conceitos fechados me impedem de renovar a visão e entendimento,
reduzindo, ao invés de ampliar, minhas possibilidades de compreensão e desenvolvimento
pessoal.
Creio que o maior desafio humano está dentro de si mesmo e
consiste em compreender e administrar pensamentos, emoções, mudanças de
perspectivas e atitudes.
Por fim, sendo este meu último relatório, meu último registro
deste curso do PAIQ, gostaria então de despedir-me dizendo que: Mesmo tendo
chegado com satisfação ao fim desta jornada, ainda me sinto um (*)“peregrino”
em busca de luz, autoconhecimento, desenvolvimento consciente e relacionamentos
verdadeiros. Pois, embora tenha aprendido muito nestas ultimas 11 semanas, (de
forma que sou e sempre serei grato por esse maravilhoso desafio e experiência
que foi fazer o PAIQ a DISTÂNCIA!), ainda assim percebo que ainda há muito para
aprender, praticar, mudar e viver... E ainda bem que assim é, pois,
Viver nada mais é que praticar a Vida!
Até Breve.
(*) O nome “HADJI” vem da palavra árabe “hajj” com sentido de
peregrinação. Logo, uma tradução possível para Hadji é Peregrino.
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