domingo, 10 de abril de 2016

EAD do PAIQ- 9º Lei- Exercícios e Práticas-Hadji



 RESPOSTAS_PAINEL II/RELATÓRIO: 

Ser franco e honesto com outros e consigo mesmo é difícil tarefa. Isto porque exige despir-se da auto imagem e reconhecer suas limitações e falhas de forma transparente.
Destruir uma auto imagem construida por anos através do acumulo de experiencias reativas a cultura, educação, exemplos, ações, palavras e pensamentos externos,  e reconstrui-la dentro de novos e transparentes padrões,  baseados unicamente em experiências proativas, nas quais a única referencia sejamos nós mesmos (a maneira como pensamos, sentimos e agimos diante das situações que a vida nos apresenta,  independente das expressões e pressões externas) é algo difícil!
Difícil, não pelo gasto de energia que exige, e sim pelo grau de honestidade, humildade e maturidade necessária  para a empresa. Isso porque vivemos em um mundo de aparências, onde disfarçamos ser aquilo que gostaríamos de ser, mas ainda não somos. A tal da reputação! O modo como somos vistos. E em busca desta imagem, nos escondemos. Escondemos nossos reais sentimentos, pensamentos e desejos....Passando a viver de aparências. Para o outro. De acordo com o olhar e aceitação do outro. Calamos a própria alma. E com o tempo, nos psi-coadaptamos a viver uma mentira, de forma ilusória, orgulhosa e egoísta.
E vivendo uma mentira desejamos ter uma vida REAL.
Só que para ser REAL é preciso revelar-se, é preciso admitir erros e falhas, é preciso suplantar o orgulho, pedir perdão e compensar perdas emocionais, mentais, sociais, financeiras, etc, que possamos ter causado a nós mesmos e a outros...
É preciso aceitar criticas, é preciso calar-se, esvaziar-se e simplesmente ouvir atenta e honestamente ao outro e a nós mesmos... e é também preciso, aceitar que o outro pode não está vivendo o mesmo momento que você, que ele ou ela possa ainda estar envolto (a) nas ilusões do EGO e não esteja disposto (a) a reconhecer seus próprios erros e limitações. Mas, isso não tem que ser um problema, pois afinal de contas somos nós que estamos nos reconstruindo e não o outro! O problema não é o que o outro pensa, faz ou diz, e sim: Como recebemos e processamos tudo o que se faz, pensa-se ou se diz a nosso respeito!  E tal processo só pode ocorrer através de um franco auto dialogo.
Assim, auto dialogar é “tocar a ferida” da alma. É olhar-se de fora. É despir-se do Ego. É o exercício de questionar valores, certezas, padrões. É dar-se a oportunidade de “Nascer de novo”, de tornar-se “Nova Criatura” . A criatura REAL.
E é CLARO que isso é difícil! Tanto para mim quanto para outros. Mas, é um caminho. Talvez seja mesmo “O CAMINHO”! E todo caminho é um convite. Um convite a uma jornada para o autoconhecimento e Qualidade de Vida.
Estou me pisco-adaptando a este novo caminho, aceitando este convite  e dando os primeiros passos nessa jornada. E mesmo que por vezes tropece, caia ou canse... Tenho buscado reerguer-me , sacudir a poeira, olhar para o alto com esperança, respirar fundo, colocar um sorrisão no rosto e recomeçar a caminhada...Pois, honestamente, acredito que não há outro caminho...Outra direção... Sem autoconhecer-se, reeditar-se e psi coadaptar-se, não há jornada, não há caminho, não há alegria ou vitória REAL...apenas ilusão, o pó da estrada e o fracasso.
E eu cansei de fracassar...(Hadji).

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