Todo projeto precisa de um modelo. Antes de ser construído, um edifício
precisa ser desenhado, arquitetado, e, se possível, retratado numa maquete.
Esse processo ocorre com qualquer tipo de produto bem elaborado. O modelo
determina o controle de qualidade. No mundo psicológico, embora ele seja flexível
e livre, também precisamos de modelos. Sempre teremos características próprias,
mas precisamos de modelos para espelhar o processo de formação da nossa
personalidade. Usarei no PAIQ o modelo de Jesus Cristo que foi o Mestre dos
mestres da Qualidade De Vida. Ele viveu o topo da saúde intelectual, emocional
e social num ambiente em que tinha todos os motivos para ser uma pessoa
deprimida e ansiosa. Viveu o ápice da tolerância, da solidariedade e da
paciência, numa situação em que só era possível de se esperar que Ele
desenvolvesse uma personalidade irritada, intolerante e impulsiva. Pouquissimo
se conheceu sobre como Ele governava sua emoção, liderava seus pesnamentos,
atuava no teatro da sua psique, formava pensadores e brilhava na sua
inteligência em situações em que só era possível ser escravo do medo e da
ansiedade. Estudaremos o homem Jesus e não o filho de Deus. Estudaremos não
seus milagres, mas sua admirável arte de pensar. Não entraremos no campo da fé,
mas da psicologia. Quando a fé entra, a ciência se cala. Estudaremos o homem
que teve taquicardia antes de ser preso, que chorou, foi rejeitado e suportou
as mais dramáticas feridas físicas e psíquicas. Analisaremos o homem que viveu
as funções mais importantes da inteligência, que sabia pensar antes de ragir,
expor e não impor suas idéias, que fez da arte de amar uma fonte de saúde
psíquica e que apostou cada minuto da sua vida no ser humano. Estudaremos não
apenas como Ele viveu as leis da Qualidade De Vida, mas como as transmitiu a
seus discípulos, que eram incultos, ansiosos, impacientes, sem Qualidade De
Vida, e os transformou na casta mais excelente de pensadores saudáveis e
criativos.
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