No ambiente silencioso e esterilizado de um hospital, um palhaço com sapatos gigantescos e um enorme nariz vermelho surge pela porta.
Os pacientes que se cuidem... Rir é contagioso.
A
história real de Patch, paciente e, mais tarde, médico de uma
instituição para doentes mentais, celebra o triunfo da busca insistente
por um ideal.
Sua vontade de tornar-se médico surgiu quando, ainda adolescente, foi internado numa clínica devido a uma depressão.
Seu
sonho começou a se tornar realidade no final dos anos 60, quando Patch
estudou na Escola de Medicina da Virgínia e, em seguida, abriu o
Instituto Gesundheit com uma abordagem mais personalizada da prática
médica.
Tudo estava bem, mas
em meados dos anos 80, o Instituto Gesundheit começou a receber atenção
da mídia sobre seus procedimentos terapêuticos nada ortodoxos.
Os conflitos começaram.
Em
1993, Patch escreveu um livro sobre seu trabalho explicando suas
prescrições inspiradas no humor e o porquê de querer vestir-se de
gorila, de encher uma sala com balões ou uma banheira com macarrão tudo
para conseguir um sorriso, realizar uma conexão emocional com seus
pacientes, ou conseguir levar um simples momento de prazer aos doentes.
O doutor Patch proclama: "Todos sabemos como o amor é importante e, mesmo assim, quão frequentemente o demonstramos?
Quantas pessoas doentes neste mundo sofrem de solidão, tédio e medo que não podem ser curadas com uma simples pílula?".
Utilizando
métodos nada convencionais e surpresas incríveis para aplacar a
ansiedade dos pacientes, Patch foi o pioneiro na idéia, até então
radical, de que os médicos devem tratar as pessoas, e não apenas a
doença.
Compaixão, envolvimento e empatia têm tanto valor quanto remédios e avanços tecnológicos
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